Neste post veremos que é perfeitamente possível começar a investir a partir dos 40 anos para ter uma aposentadoria segura e tranquila.
Apesar do crescimento exponencial no número de pessoas que passaram a investir seus recursos financeiros, tanto em renda fixa quanto em renda variável, nos últimos anos, ainda é grande a quantidade de brasileiros que não tem qualquer noção sobre o universo dos investimentos.
Dentre as pessoas que se enquadram nessa situação, muitas já chegaram ou estão chegando aos 40 anos. E boa parte delas acha que é tarde demais para começar a investir seu dinheiro como forma de planejamento da tão sonhada aposentadoria. Aqueles que pensam dessa forma não poderiam estar mais equivocados. Há um ditado popular que diz que a vida começa aos 40 e em questão de investimentos, isso pode ser realmente uma verdade.
Sendo assim, veremos a partir de agora que não somente é possível começar a investir a partir dessa idade, como também é possível chegar na idade de parar de trabalhar (aposentadoria) com uma boa reserva financeira. Então vamos lá.
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Será que 40 anos é uma idade avançada demais para começar a investir?
Essa certamente é uma pergunta que passa pela cabeça de muitos que nunca fizeram qualquer investimento financeiro. O pior é que existem aqueles que realmente acham que aos 40 anos não dá mais para começar a investir. Mas podemos utilizar dois outros ditados populares para mudar o pensamento de quem pensa dessa forma. O primeiro é “antes tarde do que nunca” e o segundo é “antes tarde do que mais tarde”.
Obviamente, o ideal é começar a investir bem cedo para quando chegar aos 40, já ter a sua independência financeira. Mas se isso não foi possível, saiba que se você começar a aplicar seu dinheiro nessa idade, poderá chegar aos 60 ou 65 anos, com a conta bancária bem recheada, que é o que todo trabalhador deseja, não é mesmo?
Mas quais os melhores investimentos a partir dos 40 anos?
Essa é uma pergunta que possui diversas respostas. Isso porque depende do perfil e do objetivo do investidor.
No caso do perfil, há aqueles que buscam segurança e para esses a renda fixa é uma boa opção. Por outro lado, há aqueles que aceitam correr mais riscos em busca de melhores retornos. Para esses, a renda variável é o caminho a ser seguido. Já em se tratando dos objetivos, para quem objetiva planejar a aposentadoria, há investimentos tanto em renda fixa quanto em renda variável que atendem esses investidores. O mesmo vale para quem busca retorno a curto e médio prazo,sendo que nesse caso há uma inclinação maior para a renda variável.
Vale lembrar que, independente do perfil e do objetivo, estudar o mercado onde se pretende aplicar o dinheiro é fundamental para aproveitar as melhores oportunidades e reduzir os riscos.
A partir de agora, iremos discorrer sobre alguns bons investimentos para se fazer a partir dos 40 anos. Iniciaremos com a renda fixa.
O que é Renda Fixa
Antes de entrarmos nos investimentos em renda fixa de fato, vale ressaltar o que é renda fixa. Renda fixa é todo e qualquer investimento cujas regras e bases de rendimentos são previamente definidas. Isso não significa que sempre o investidor saberá quanto irá receber ao final do período de investimento. Isso porque em alguns casos serão definidas taxas de retorno (títulos prefixados), mas em outros serão definidos índices, como o IPCA ou a taxa SELIC (títulos pós-fixados).
Nesse último caso, o investidor não saberá exatamente quanto irá receber, pois dependerá da variação inflacionária e da variação da taxa de juros. Posto isso, vamos apresentar dois ótimos investimentos em renda fixa para quem vai começar a partir dos 40 anos.
Tesouro Direto
Investir em títulos públicos é uma excelente alternativa de investimento para quem busca planejar a aposentadoria com segurança. Isso porque esses títulos são garantidos pelo Tesouro Nacional, o que faz deles o investimento mais seguro do país.
O Programa Tesouro Direto foi lançado em 2002, com o objetivo de tornar mais democrático o acesso aos títulos públicos. Desde então, o número de investidores em títulos do Tesouro Nacional tem crescido exponencialmente. O Tesouro Direto oferece diferentes alternativas de investimento, como os títulos pré-fixados, os títulos pós-fixados e os híbridos.
Nos títulos pré-fixados, o investidor sabe exatamente quanto irá receber ao término do período de vigência do título, pois a taxa de rentabilidade é definida no momento da aquisição, caso do Tesouro Pré-fixado.
Já nos pós-fixados, o investidor não sabe exatamente quanto irá receber, pois ao invés de utilizar uma taxa de retorno, é utilizado um índice. Esse é o caso do Tesouro SELIC. Nesse título, a rentabilidade dependerá da taxa básica de juros (SELIC).
Por fim, temos os híbridos. Nesse tipo de título, uma parte da rentabilidade é conhecida (taxa) e outra parte é definida por um índice. No caso dos híbridos, destacamos o IPCA+. Neste título, no momento da aquisição é estipulada uma taxa fixa de retorno mais a variação da inflação medida pelo IPCA.
Também, é possível optar por diferentes prazos de vencimento dos títulos, a depender do objetivo do investidor. Para quem está pensando na aposentadoria, os títulos de longo prazo são uma boa opção. Outra grande vantagem dos títulos do Tesouro Direto, é que é possível começar a investir a partir de R$ 30,00.
Fundos de Investimentos
Os fundos de renda fixa são bastante atrativos, pois podem trazer retornos bem acima da caderneta de poupança e também são bastante seguros.
Para que possa ser considerado um fundo de investimento, a carteira deve ter, no mínimo, 80% do seu patrimônio aplicado em títulos que estejam vinculados à variação da taxa de juros ou à variação do índice de preços. Sendo assim, via de regra, os fundos de renda fixa investem em títulos públicos, debêntures, CDBs, LCIs/LCAs, entre outros ativos. De forma bem simples, aplicar recursos nesses fundos é como emprestar dinheiro ao governo, aos bancos ou às entidades financeiras, esperando receber futuramente acrescido de juros.
Vale lembrar que uma das vantagens de investir em fundos, é que quem fica responsável pelos investimentos é o administrador do fundo. É esse administrador que fica responsável por encontrar os melhores investimentos no mercado. Nos fundos de renda fixa, a rentabilidade normalmente é definida previamente por uma taxa de retorno fixa mais a variação da taxa básica de juros ou a variação da inflação (índice de preços). E é justamente isso que o caracteriza como um investimento em renda fixa.
Os prazos de vencimentos também variam bastante. Dessa forma, o investidor deve escolher um fundo com prazo de vencimento que esteja de acordo com seus objetivos.
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E o que é renda variável
Agora entraremos em investimentos de renda variável. Mas antes, vamos conceituá-la, para um melhor entendimento. A renda variável é caracterizada pela imprevisibilidade da rentabilidade ou, no máximo, uma baixa previsibilidade. Sendo assim, quem investe em ativos de renda variável, investe em títulos de médio ou alto risco.
Saber isso é essencial para quem pretende começar a investir em renda variável. Agora sim, vamos ao que interessa.
Ações que (normalmente) pagam bons dividendos
Para quem já chegou aos 40 anos e pretende começar a investir em renda variável, uma boa opção é investir em ações de empresas consolidadas no mercado, que costumeiramente pagam bons dividendos, que é a divisão de parte dos lucros com os acionistas.
Quando se investe em ações dessas empresas, o investidor tem duas possibilidades para lucrar: a valorização das ações e o pagamento de dividendos. Obviamente, estamos falando de quem busca investir em renda variável para planejar a aposentadoria e já está com 40 anos ou mais. Essas pessoas, geralmente, buscam mais segurança.
Mas para quem deseja rendimentos no curto prazo, investir em day trade ou em swing trade também é uma boa opção. É claro que os riscos nesses tipos de investimentos são maiores, mas a depender do objetivo, pode valer muito a pena. Vale ressaltar que um consenso entre analistas de mercado, é que para quem já está com 40 anos ou mais, o ideal é na sua carteira, apenas entre 10 e 15% dos seus ativos sejam de renda variável.
Isso porque nessa idade é recomendável focar mais em segurança do que em rentabilidade. Sendo assim, a renda variável é a mais indicada.
Conclusão
Independente da escolha que você faça para investir, o mais importante é conhecer o mercado e os ativos onde serão aplicados os seus recursos. Lembre-se sempre que não há investimentos totalmente seguros. Sempre haverá algum tipo de risco. Por isso, esteja sempre preparado para perdas também e não apenas para ganhos.
Portanto, elabore um planejamento financeiro antes de iniciar um investimento levando em conta essas possíveis perdas, para caso elas ocorram, você não perca o foco. Não se esqueça que planejar é essencial em qualquer área da vida, principalmente nos investimentos.